https://dobras.emnuvens.com.br/dobras/issue/feed dObra[s] – revista da Associação Brasileira de Estudos de Pesquisas em Moda 2024-12-02T16:51:02-03:00 Valéria Tessari e Felipe Goebel dobras.abepem@gmail.com Open Journal Systems <p>&nbsp;</p> <p><strong>&nbsp;</strong></p> <p>&nbsp;</p> <p><strong>&nbsp;</strong></p> <p>&nbsp;</p> https://dobras.emnuvens.com.br/dobras/article/view/1898 A “Filosofia das Roupas” de Oscar Wilde e o esteticismo 2024-12-02T16:50:27-03:00 Maria Claudia Bonadio mariaclaudia.bondio@ufjf.br <p>Em 1885, o escritor irlandês Oscar Wilde (1854-1900) publicou o artigo Philosphy of Dress no New York Tribune. Uma tradução do artigo, até então inédito em português será apresentada a seguir. O objetivo deste ensaio é analisar como Filosofia das roupas poder ser entendido como o manifesto de Wilde sobre a reforma do vestuário feminino. As proposições apresentadas no texto estão em consonância com suas ideias esteticistas, que entendem a vida como uma forma de arte – o que se daria, entre outras coisas, pela oposição ao consumo de produtos comuns resultantes do capitalismo industrial. Destaco ainda que, enquanto a defesa do artifício como forma de beleza era uma das premissas de seu pensamento esteticista, no que diz respeito ao vestuário feminino, ele argumenta, com base na compilação de ideias propagadas por médicos e estilistas, que a beleza está na “naturalidade” da peça. Também analiso o fato de que a antimoda defendida por Wilde não se limita ao campo das ideias e dos textos, mas se torna material quando começa a ser comercializada na seção de roupas artísticas das lojas de departamento Liberty de Londres em 1884. Por fim, discuto como esses trajes aparecem na pintura Private view at the Royal Academy, 1881, de William Powell Frith, de 1883, uma representação artística da vida moderna na sociedade londrina.</p> 2024-12-02T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Maria Claudia Bonadio https://dobras.emnuvens.com.br/dobras/article/view/1915 A Filosofia das Roupas – Oscar Wilde 1885 2024-12-02T16:50:21-03:00 Mariana Rodrigues Christina de Faria Tavares marianacftr@gmail.com 2024-12-02T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 https://dobras.emnuvens.com.br/dobras/article/view/1916 Galeria 2024-12-01T06:31:34-03:00 dObras dobras@abepem.com.br 2024-12-02T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 https://dobras.emnuvens.com.br/dobras/article/view/1907 Expediente 2024-11-27T11:26:44-03:00 Revista dObras dobras@abepem.com.br 2024-12-02T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 https://dobras.emnuvens.com.br/dobras/article/view/1765 Moda na Fronteira 2024-12-02T16:50:47-03:00 Elizabeth Kutesko e.kutesko@csm.arts.ac.uk <p>Em 1910, no auge do ciclo da borracha na América do Sul, o fotógrafo nova-iorquino Dana Bertran Merrill foi contratado para documentar a construção transnacional da ferrovia Madeira-Mamoré, construída nas profundezas da Amazônia brasileira. A sua câmera atuou tanto como testemunha quanto cúmplice deste projeto imperialista de expansão capitalista americana e exploração da América do Sul. Merrill não foi contratado com o intuito de documentar a cultura do vestuário transnacional da sociedade fronteiriça masculina que surgiu ao redor da construção da ferrovia. Não obstante, suas fotografias transbordam de informações visuais sobre o vestuário: o que os trabalhadores usavam e como o usavam, documentadas em detalhes extraordinários. Voltar-se para a moda oferece uma visão revisada sobre como seus sujeitos predominantemente masculinos, vindos de mais de 52 países, usaram roupas para construir suas identidades e posicionarem-se em relação uns aos outros naquele local remoto e pouco convidativo. O arquivo de Merrill fornece um estudo incomum para o historiador avaliar criticamente a desvalorização colonial e neocolonial do trabalho manual, na qual se basearam os projetos de modernidade industrial do início do século XX, como a ferrovia Madeira-Mamoré. Fundamentado na análise visual de moda, este artigo baseia-se no método revisionista de “fabulação crítica” da filósofa feminista Saidiya Hartman. Este método desvia da historiografia tradicional nos seus esforços para superar atos de apagamento do registo histórico. Ao unir os aspectos visuais e sensoriais da moda, apresenta-se novas compreensões sobre a história da moda, bem como sobre a fotografia na sua intersecção com projetos globais do capitalismo industrial.</p> 2024-12-02T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Elizabeth Kutesko https://dobras.emnuvens.com.br/dobras/article/view/1914 Moda na Fronteira 2024-11-30T17:52:20-03:00 Elizabeth Kutesko e.kutesko@csm.arts.ac.uk Bruno Sousa Furtado naodisponivel@email.com <p>Em 1910, no auge do ciclo da borracha na América do Sul, o fotógrafo nova-iorquino Dana Bertran Merrill foi contratado para documentar a construção transnacional da ferrovia Madeira-Mamoré, construída nas profundezas da Amazônia brasileira. A sua câmera atuou tanto como testemunha quanto cúmplice deste projeto imperialista de expansão capitalista americana e exploração da América do Sul. Merrill não foi contratado com o intuito de documentar a cultura do vestuário transnacional da sociedade fronteiriça masculina que surgiu ao redor da construção da ferrovia. Não obstante, suas fotografias transbordam de informações visuais sobre o vestuário: o que os trabalhadores usavam e como o usavam, documentadas em detalhes extraordinários. Voltar-se para a moda oferece uma visão revisada sobre como seus sujeitos predominantemente masculinos, vindos de mais de 52 países, usaram roupas para construir suas identidades e posicionarem-se em relação uns aos outros naquele local remoto e pouco convidativo. O arquivo de Merrill fornece um estudo incomum para o historiador avaliar criticamente a desvalorização colonial e neocolonial do trabalho manual, na qual se basearam os projetos de modernidade industrial do início do século XX, como a ferrovia Madeira-Mamoré. Fundamentado na análise visual de moda, este artigo baseia-se no método revisionista de “fabulação crítica” da filósofa feminista Saidiya Hartman. Este método desvia da historiografia tradicional nos seus esforços para superar atos de apagamento do registro histórico. Ao unir os aspectos visuais e sensoriais da moda, apresenta-se novas compreensões sobre a história da moda, bem como sobre a fotografia na sua intersecção com projetos globais do capitalismo industrial.</p> 2024-12-02T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 https://dobras.emnuvens.com.br/dobras/article/view/1756 O século do uniforme 2024-12-02T16:50:50-03:00 Priscila Nina priscilanina.f@gmail.com <p>O espartilho foi objeto de uma nova experiência feminina, vinculada à modernidade. Entre o final do século XIX e início do século XX, o espartilho circulava no corpo de mulheres, era exibido em lojas, vitrines e ateliês de costura, divulgado em anúncios publicitários e revistas ilustradas. Neste período, a proliferação dos discursos sobre a moda e as mudanças periódicas no vestuário tiveram forte apelo entre as mulheres. Ao mesmo tempo, a produção em massa de espartilhos alterou as relações entre clientes e vendedoras e trans- formou as experiências de consumo. Assim, a partir da análise deste objeto, discutiremos temas relacionados à padronização do corpo feminino, à pseudoindividualização, à intimidade e às tensões entre indivíduo e sociedade de massas.</p> 2024-12-02T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Priscila Nina https://dobras.emnuvens.com.br/dobras/article/view/1739 Corpos, artefatos e representações a partir do Primeiro Desfile da Moda Brasileira (IAC-MASP, 1952) 2024-12-02T16:50:56-03:00 Ana Julia Melo Almeida ajuliamalmeida@gmail.com <p>Este artigo tem como intuito analisar o Primeiro Desfile da Moda Brasileira, que ocorreu em 1952, uma iniciativa atrelada ao curso de Desenho Industrial do Instituto de Arte Contemporânea (IAC) do Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand (MASP), a partir de uma aproximação de estudos em torno do gênero e da cultura material. Em um primeiro momento, apresentamos os objetivos da iniciativa por meio de um conjunto de fotografias encontradas no acervo do museu. Em seguida, abordamos como o gênero pode ser pensado como quadro de análise e ponto de partida de investigação, colocando em evidência a relação entre corpos, práticas e objetos por meio dos registros históricos. Desse modo, pretendemos propor uma reflexão em torno da história da moda e do design, entendendo que não há como se pensar nessas práticas dissociadas das configurações sociais que as atravessam.</p> 2024-12-02T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Ana Julia Melo Almeida https://dobras.emnuvens.com.br/dobras/article/view/1910 Transitory Places, 2013 [Cinema Filmcasino, Viena] Fotografia 2024-11-27T15:08:35-03:00 Laura Ribero Rueda naodisponivel@email.com 2024-12-02T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 https://dobras.emnuvens.com.br/dobras/article/view/1791 Gênero, moda e santidade 2024-12-02T16:50:44-03:00 Thaiana Gomes Vieira thaianavieira@hotmail.com Andréia Cristina Lopes Frazão da Silva andreiafrazao@ufrj.br <p>O artigo tem como escopo principal discutir as relações entre gênero, moda e santidade na Idade Média. O objetivo é analisar representações textuais e imagéticas de Elisabeth da Hungria, uma mulher que foi canonizada e venerada nos séculos finais do medievo, mesmo momento de produção da documentação em estudo. Para isso, exami- namos as referências textuais às vestes e os elementos de vestimentas, cores e adornos presentes nas imagens. Fundamentadas nas ideias de Scott (1999) sobre gênero, reflexões de Lipovetsky (2009), Braudel (2005) e Boucher (2010) sobre moda para o período me- dieval e de Silva (2022) sobre santidade, desenvolvemos a análise proposta. Defendemos que o gênero interfere nos processos de reconhecimento social de santidade que, por sua vez, não ignora a moda do período, ainda que essas questões não sejam os temas centrais dos materiais hagiográficos.</p> 2024-12-02T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Thaiana Gomes Vieira, Andréia Cristina Lopes Frazão da Silva https://dobras.emnuvens.com.br/dobras/article/view/1768 Costureiras e comerciantes de modas: disputas pelo direito de vestir mulheres na Paris do século XVIII 2024-12-02T16:50:46-03:00 Felipe Goebel goebel.felipeb@gmail.com <p>O presente artigo analisa as disputas, na Paris do século XVIII, sobre o trabalho de produção das vestimentas das mulheres e seus significados subjacentes; de maneira mais específica, as querelas sobre quem deveria produzir as roupas consideradas para mulheres. Examinamos, dessa forma, a consolidação de discursos de justificação da cos- tura e da criação de tendências como trabalhos mais adequados para as mulheres e que deveriam ser desempenhados preferencialmente por elas. Para isso, nos debruçamos so- bre os conflitos entre trabalhadores e trabalhadoras pelo direito de vestir mulheres, mais evidentes nos casos das mestras costureiras (maîtresses couturières) e das comerciantes de modas (marchandes de modes). De certa forma, a defesa dos chamados “trabalhos de agulha” como domínio das mulheres significou um rearranjo ambíguo dos entendimentos de sexo e das definições de papéis de gênero. Concluímos que a retórica mobilizada para se defender o trabalho das mulheres mudou de um eixo de discurso moral, baseado em sua função social e na proteção da modéstia das consumidoras, para um eixo pautado na definição de trabalhos adequados ou não à cada sexo. Por fim, se por um lado ocorreu uma ampliação do trabalho legítimo das mulheres, com o reconhecimento na forma de cor- porações de costureiras e mercadoras de modas, por outro essa ampliação baseou-se na restrição dos papéis de gênero que as mulheres poderiam desempenhar nesse setor. Com isso uma distinção foi estabelecida nos afazeres da moda entre trabalhos considerados adequados para mulheres e trabalhos adequados para homens.</p> 2024-12-02T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Felipe Goebel https://dobras.emnuvens.com.br/dobras/article/view/1729 Leis suntuárias, vestimentas e regulações sociais femininas na série Rainha Charlotte 2024-12-02T16:50:59-03:00 Bruna Aucar aucar@puc-rio.br Olga Bon olga.bon.olga@gmail.com Tatiana Siciliano tatiana.siciliano@puc-rio.br <p>A partir do seriado televisivo Rainha Charlotte (2023), da Netflix, este artigo propõe uma análise da conformação histórica das vestimentas como mecanismos de manutenção de hierarquias e imposição de austeras regulações sociais, especialmente para a mulher. A trama, baseada na história da rainha consorte da Inglaterra no período de 1761 e 1818, nos transporta para um tempo que, embora idealizado pela ficção, esboça a qualidade do drama feminino nas sociedades de corte europeias. Observa-se, particularmente, como se dão as fixações e permanências dispostas a partir das lógicas das normatividades suntuárias. O vestir é um ato social determinante para mulheres que tentam reinventar seus espaços de existência nas brechas do sistema aristocrático. A análise interpretativa se apoia no estudo de caso sugerido por José Luiz Braga e no método heurístico proposto por Carlo Ginzburg, a fim de captar indícios oferecidos pela diegese para a reconstrução e compreensão da narrativa histórica e na perspectiva de autores como Georg Simmel e Alan Hunt.</p> 2024-12-02T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Bruna Aucar, Olga Bon, Tatiana Siciliano https://dobras.emnuvens.com.br/dobras/article/view/1707 Costura e escrita na poesia de Emily Dickinson 2024-12-02T16:51:02-03:00 Natalia Helena Wiechmann nataliahw@ifsp.edu.br <p>É de conhecimento geral que o século XIX, nas sociedades ocidentais, pautou-se pela distinção de papéis sociais a depender do sexo do indivíduo, o que significa que homens e mulheres exerciam atividades diferentes a partir de ideais de feminilidade e de masculini- dade. Em suma, os homens atuavam no espaço público do trabalho, da política, das relações econômicas, entre outras esferas; por outro lado, às mulheres ficavam reservadas tarefas relacionadas aos cuidados com a família, com a casa e com a manutenção de uma moral reli- giosa puritana, em uma atuação restrita, muitas vezes, ao espaço e às atividades domésticas. Dentre as obrigações domésticas femininas estavam as tarefas relacionadas à vestimenta de todo o grupo familiar à sua volta: lavar, quarar, passar, costurar – fabricar e consertar peças de vestuário, além do bordado, eram atividades corriqueiras para as mulheres. A partir des- se contexto e por meio de close reading, este trabalho de análise literária se propõe a leitura dos poemas “Don’t put up my Thread &amp; Needle -” (“Não me guarde a Linha e a Agulha –”) e “To mend each tattered Faith” (“Para remendar a Fé de Todos”), de Emily Dickinson (1830- 1886), importante voz da poesia norte-americana no século XIX, para compreendermos como o eu-lírico se apropria do campo semântico ligado à costura e, portanto, ao estereótipo de feminilidade, para subverter literariamente o discurso da domesticidade e metaforizar o processo artístico da escrita poética nas imagens ligadas a esse universo da costura.</p> 2024-12-02T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Natalia Helena Wiechmann https://dobras.emnuvens.com.br/dobras/article/view/1751 As As aparências no sertão do Seridó 2024-12-02T16:50:55-03:00 João Quintino de Medeiros Filho jqmf@uol.com.br <p>Este escrito examina o tema da organização das aparências no sertão do Seridó, Rio Grande do Norte, entre os séculos XVII e XIX. O texto inscreve-se em nossos interesses de pesquisa para conhecer sobre o vestir enquanto prática cultural e experiência sensível, notadamente na espacialidade sertaneja potiguar, com o objetivo de discutir imagens e discursos sobre o masculino e o feminino forjados na articulação do processo de conquista da América com a ocupação e a colonização do sertão do Seridó. Partindo da escriturística de definição da região e do ser regional, buscamos na História e na Memória encontrar as subjetividades humanas inspirando-se no conceito de gênero vinculado às relações de poder. Como metodologia, reunimos textos de autores do regionalismo seridoense do passado e do presente, em prosa e poesia, que foram analisados à luz de referências teóricas das áreas de moda e gênero. Os relatos sobre a presença indígena e a chegada da população de origem portuguesa, mais as narrativas sobre pretos e mestiços, vistos a partir de dados históricos e contos lendários, são cruzados pela ótica da organização das externalidades corporais. Após as análises, constatamos que a construção dos gêneros no âmbito da sociedade patriarcal sertaneja deu-se gradualmente nas malhas do cotidiano, quando o vestir/despir normatizado coletivamente e dotado de sentidos singulares, definiu os desenhos do masculino e do feminino no sertão do Seridó.</p> 2024-12-02T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 João Quintino de Medeiros Filho https://dobras.emnuvens.com.br/dobras/article/view/1733 Histórias entrelaçadas 2024-12-02T16:50:58-03:00 Laura Junqueira de Mello Reis laurajunqueiramreis@gmail.com Laís Paiva Ressureição laispaivar@gmail.com <p>O objetivo deste artigo é explicitar algumas práticas presentes no mercado da moda fluminense na década de 1840, adentrando de forma breve no decênio seguinte, e tendo as modistas Mme. Barat e Mme. Josephine como enfoques principais. Neste período o Rio de Janeiro recebeu uma série de imigrantes que exerciam ofícios concernentes ao universo da moda, essa chegada ocasionou uma expansão geográfica das modistas que passaram a ocupar outros lugares da cidade que não só a rua do Ouvidor. Mme. Barat, contudo, era uma das modistas que ainda se encontrava presente no epicentro da moda oitocentista e que tinha entre suas consumidoras a SS. Imperatriz Teresa Cristina; em contrapartida a ela temos a modista Mme. Josephine que tinha uma Casa de Modas na rua da Valla. Para alcançarmos nossos objetivos, utilizamos como fonte basilar de pesquisa a imprensa periódica da época. Com base nesta investigação, podemos concluir que a atuação das mulheres no âmbito da moda durante o período em análise foi multifacetada e desempenhou um papel crucial no avanço da autonomia financeira das sujeitas envolvidas nesse domínio.</p> 2024-12-02T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Laura Junqueira de Mello Reis, Laís Paiva Ressureição https://dobras.emnuvens.com.br/dobras/article/view/1717 Louvre curitibano 2024-12-02T16:51:01-03:00 Valéria Faria dos Santos Tessari tessari.valeria@gmail.com <p>A circulação de pessoas nas cidades modernizadas da segunda metade do século XIX foi marcada por questões de gênero, mas também de classe. Andar livremente pelos espaços urbanos, por exemplo, era privilégio dos homens, enquanto as mulheres da classe burguesa eram submetidas a restrições sob o risco de serem difamadas. Todavia, práticas de consumo foram um meio para ampliar o acesso e a presença feminina burguesa nas cidades a partir da criação das lojas de departamentos que associavam consumo e lazer. Neste artigo, busco demonstrar como tais acontecimentos forjaram práticas femininas burguesas de consumo e de sociabilidades naquele período e nas décadas vindouras. Para isso, analisarei anúncios da loja de tecidos Louvre dos anos 1930 e 1940, em Curitiba, Brasil. Observarei indícios de sentidos compartilhados entre as práticas comerciais, de consumo e de sociabilidades no Louvre de Curitiba e nas lojas de departamentos de Londres, Paris, Rio de Janeiro e São Paulo. Desse modo, pretendo refletir sobre como mulheres burguesas souberam utilizar o consumo, especialmente o de moda, para circular pelas cidades com legitimidade e explicitar a função mediadora do Louvre entre as mulheres e os espaços públicos curitibanos.</p> 2024-12-02T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Valéria Faria dos Santos Tessari https://dobras.emnuvens.com.br/dobras/article/view/1908 Editorial 2024-11-27T13:11:20-03:00 Felipe Goebel naodisponivel@email.com Valéria Faria dos Santos Tessari naodisponivel@email.com 2024-12-02T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 https://dobras.emnuvens.com.br/dobras/article/view/1912 Moda e gênero em vieses históricos 2024-12-02T16:50:24-03:00 Maria Claudia Bonadio mariacbonadio@uol.com.br Valéria Faria dos Santos Tessari tessari.valeria@gmail.com 2024-12-02T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 https://dobras.emnuvens.com.br/dobras/article/view/1762 Costura invisível 2024-12-02T16:50:49-03:00 Claudia Schemes claudias@feevale.br Bruna Brogin brunabrogin@gmail.com Bianca Reis de Moraes bymoraes@yahoo.com.br <p>Este trabalho consiste em um estudo de caso que aborda a moda inclusiva para pessoas com deficiência visual, a partir da problemática como podemos desenvolver uma coleção de moda inclusiva através de um método de cocriação? Essa questão justifica-se com base em dados que mostram a existência de mais de 6,5 milhões de pessoas com deficiência visual no Brasil, e a moda, como território estético e cultural de manifestação, também deve considerar a presença de corpos diversos. Nessa perspectiva, os objetivos desta pesquisa são: apresentar dados sobre pessoas com deficiência visual no Brasil; refletir sobre moda inclusiva; apresentar o método de cocriação de moda funcional Co-wear; apresentar uma proposta de vestuário que contemple a autoestima, a praticidade, o conforto e a autonomia de seus usuários sem, entretanto, diferenciá-los dos consumidores em geral, entendendo-os como parte do mercado da moda. Para isso, foram realizados os procedimentos da pesquisa em profundidade e o desenvolvimento de uma coleção de moda a partir do método Co-wear. Ao longo da pesquisa, constatou-se que, mesmo com toda a tecnologia existente no mercado, ainda há muito a ser explorado e estudado no que diz respeito ao design de moda inclusiva.</p> 2024-12-02T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Claudia Schemes, Bruna Brogin, Bianca Reis de Moraes https://dobras.emnuvens.com.br/dobras/article/view/1832 Tamanho zero, a epidemia da magreza 2024-12-02T16:50:39-03:00 Carla Cristina Garcia ca-cris@uol.com Vanessa Rozan da Silveira vanessarozan@gmail.com <p>Este artigo analisa o retorno da estética do final dos anos 1990 e início dos anos 2000 nos desfiles de moda (2022/2023), que recuperaram a estética da maquiagem, das roupas e da extrema magreza nas modelos. O estudo observa o impacto dessa tendência, destacando o desaparecimento de corpos plus size em desfiles internacionais, a mudança nos corpos das influenciadoras e o aumento de publicações sobre corpos magros e procedimentos estéticos em redes sociais, especialmente no TikTok. Os objetivos gerais incluem investigar como a moda e as redes sociais influenciam a percepção de beleza e padrões corporais. Especificamente, o texto examina a representação de corpos midsize e plus size nas passarelas e a cultura da magreza promovida por influenciadores e celebridades. A metodologia utilizada envolve a análise de dados de desfiles de moda, relatórios de inclusão e tendências em redes sociais como o TikTok. O estudo compara o atual ressurgimento do padrão de magreza extrema com o movimento heroin chic dos anos 1990. As considerações finais apontam para um retrocesso na pluralidade de corpos, criticando a promoção de corpos magros como ideal de beleza e alertando para os riscos associados a distúrbios alimentares e procedimentos estéticos.</p> 2024-12-02T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Carla Cristina Garcia, Vanessa Rozan da Silveira https://dobras.emnuvens.com.br/dobras/article/view/1833 De “produtos” a “protetores” para contenção do fluxo 2024-12-02T16:50:37-03:00 Caroline Luiza Willig carol.willig@gmail.com Saraí Patrícia Schmidt saraischmidt@feevale.br <p><span style="font-weight: 400;">O presente texto tem como objetos de estudo as ferramentas de contenção do fluxo menstrual na sociedade ocidental moderna. “Produtos” e “protetores” menstruais estão circulando com mais evidência desde a popularização do absorvente descartável, após a Primeira Guerra Mundial, sobretudo na última década com a ênfase dos movimentos feministas tensionadas pelas pressões mercadológicas que pautam a necessidade de “produtos” e “protetores menstruais” para promoção da dignidade menstrual. Se propõe a tecer uma análise interseccional por meio da cartografia de ferramentas para contenção do fluxo, bem como pistas para refletir sobre o processo histórico da universalização das menstruações aos moldes ocidentais modernos diante da diversidade de culturas, gêneros, corpos, tempos e espaços. Dialoga sobre a necessidade de se avançar na temática no que tange aos Direitos Humanos de menstruantes em territórios brasileiros e ao cumprimento dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) apresentados pela Organização das Nações Unidas e aderidos pelo Brasil (2021).</span></p> 2024-12-02T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Caroline Luiza Willig, Saraí Patrícia Schmidt https://dobras.emnuvens.com.br/dobras/article/view/1797 Moda, aparência feminina e revolução grisalha na revista Elle Brasil 2024-12-02T16:50:42-03:00 Barbara Santos Aires barbara.aires@usp.br Andrea Lopes andrealopes@usp.br <p>O movimento revolução grisalha entende-se como uma revolução de gênero, que parte da construção e ressignificação da aparência feminina. Possui caráter identitário, político e individual. Reúne mulheres de diferentes perfis, que assumem os cabelos brancos e grisalhos, simbolizando libertação dos padrões sociais relacionados ao “mito da beleza”, tema discorrido por Naomi Wolf, Gilles Lipovetsky, Anthony Giddens, Fialho e Miranda, Denise Araujo, Diana Neves e Aires e Lopes. Buscou-se levantar e caracterizar o seu eventual alcance na indústria da moda. Estudo de caso etnográfico envolvendo o conteúdo imagético e conteúdo textual de 400 volumes da revista Elle Brasil. Observa-se o alcance processual e ascendente, partindo da discreta presença inicial, seguida por sua visibilidade, ampliação, legitimidade e sinais de naturalização. A tônica aparece nos diversos segmentos da revista. O ápice da inserção é a criação do chamado <em>look</em> grisalho como tendência e produto de moda, adotado por jovens fashionistas e celebridades de forma artificial.</p> 2024-12-02T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Barbara Santos Aires, Andrea Lopes https://dobras.emnuvens.com.br/dobras/article/view/1804 Redesign de vestuário para inclusão e diversidade na moda 2024-12-02T16:50:41-03:00 Marcela Fernanda de Carvalho Galvão Figueiredo Bezerra marcela.fbezerra@ufpe.br Dilma Ferreira da Silva dilma.ferreira@ufpe.br <p>A disfunção motora pode resultar na limitação ou perda da independência nas atividades da vida diária, como o vestir. Desse modo, o estudo realiza um redesign em pe- ças de roupas da coleção verão 2023-2024 da marca Rota do Mar, visando uma melhoria no vestir das pessoas com deficiência motora. Para isto, realiza o levantamento das difi- culdades relacionadas ao vestuário que as pessoas com deficiência enfrentam, analisa as alternativas de peças de roupas voltadas para este público existentes no mercado e iden- tifica as possíveis adaptações para tornar as roupas mais inclusivas para, assim, produzir protótipos para atender a esta população. Para o desenvolvimento deste projeto foi utili- zada como metodologia de design o modelo de desenvolvimento projetual de Bernd Löba- ch, levando em consideração os princípios do Design Universal. Os resultados indicam que as principais necessidades e desafios se relacionam com a ausência de adaptações nas peças que as tornem mais inclusivas sem perder seus fatores estéticos e simbólicos e que as soluções encontradas são de fácil desenvolvimento para a indústria.</p> 2024-12-02T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Marcela Fernanda de Carvalho Galvão Figueiredo Bezerra , Dilma Ferreira da Silva https://dobras.emnuvens.com.br/dobras/article/view/1838 Moda e identidade 2024-12-02T16:50:35-03:00 Raissa Gonçalves Caselas raissacaselas@gmail.com Paulo Eduardo Fonseca de Campos pfonseca@usp.br <p>O presente artigo aborda o desenvolvimento e personalização de próteses de membros inferiores, destacando suas características estéticas e o valor simbólico associado, com base na percepção de atores que atuam no atendimento de pacientes por meio do Sistema Único de Saúde (SUS) na cidade de São Paulo. Para tal, a fundamentação teórica contempla conceitos de design e moda, considerando a semântica dos artefatos em questão. Apresenta-se um breve panorama sobre a evolução das próteses e sobre o envolvimento do paciente no processo de confecção e personalização de sua prótese, analisando-se as mudanças estéticas promovidas nesses dispositivos. Optou-se por uma metodologia de cunho qualitativo-etnográfico, em que a coleta de dados primários se deu por meio de <em>walking interviews </em>ou entrevistas contextuais (Fonseca de Campos, 2016), nas quais os participantes foram entrevistados no ambiente do Instituto de Ortopedia e Traumatologia (IOT) e do Instituto de Medicina Física e Reabilitação (IMREA), ambos pertencentes ao Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HCFMUSP). Para a análise dos dados primários, optou-se pela análise de conteúdo realizada por meio de observação, interpretação e descrição (Yin, 2016; Serra, 2006), buscando-se compreender os procedimentos e fluxos internos dos institutos visitados, a dinâmica de interação com os usuários de próteses para membros inferiores e as percepções desses usuários, elucidadas por meio de perguntas específicas. Ao final, os resultados destacam como a introdução de novas alternativas de personalização das próteses disponibilizadas pelo SUS permite aos usuários incorporarem aspectos de sua própria identidade nesses dispositivos.</p> 2024-12-02T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Raissa Gonçalves Caselas, Paulo Eduardo Fonseca de Campos https://dobras.emnuvens.com.br/dobras/article/view/1839 Como vestir e despir pessoas com mobilidade limitada 2024-12-02T16:50:33-03:00 Mariana Morais Santana da Silva m.marianamorais@gmail.com Denise Dantas dedantas@usp.br <p>O ato de se vestir e despir é uma atividade da vida diária (AVD) que exige apti- dão e habilidades motoras específicas e, por isso, algumas pessoas necessitam de auxílio para a realização desta e de outras AVDs. Com isso, estabelece-se uma relação diária entre a pessoa cuidadora e a pessoa cuidada. Neste artigo, é apresentada uma análise de con- teúdo dos documentos informacionais para pessoas cuidadoras em relação à execução das AVDs, buscando o passo a passo e os aspectos relevantes a serem considerados para a realização da atividade de vestir e despir assistido. Foi realizada uma revisão bibliográfica não sistemática em arquivos acadêmicos e não acadêmicos e, posteriormente, a análise e categorização do conteúdo, organizando os dados em formato de lista de requisitos. Como resultado, são apresentadas as recomendações relevantes identificadas para a assistência satisfatória durante a atividade de vestir e despir pessoas com mobilidade limitada.</p> 2024-12-02T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Mariana Morais Santana da Silva, Denise Dantas https://dobras.emnuvens.com.br/dobras/article/view/1846 Corpos e tamanhos 2024-12-02T16:50:29-03:00 Angela Dotor angelal.dotorr@utadeo.edu.co Diana Piedad Adana Celis dianap.aldanac@utadeo.edu.co <p>A significação do corpo e do corpóreo indica múltiplas bordas culturais, sociais e contextuais, portanto, o corpo e sua comunicação funcionam como um sistema semióti- co; neste caso, o estudo e a pesquisa sobre o corpo e o corpóreo em relação à moda e ao design de roupas na Colômbia, especificamente em Bogotá, mostraram como a indústria e o setor da moda, apesar de sua intenção e publicidade de inclusão, continuam a promover tamanhos de acordo com estereótipos eurocêntricos e norte-americanos, deixando de lado múltiplas corporeidades, ou seja, corpos de tamanhos grandes, corpos diversos e corpos na velhice não significam o mesmo para o mundo do design e da moda especificamente, Assim, neste estudo, podemos encontrar sinais e práticas de inclusão, exclusão e significação do corpo a partir da análise dos tamanhos e dos corpos na moda, adotando assim uma pers- pectiva crítica sobre o processo de design para pensar a corporeidade em suas múltiplas dimensões a partir da indústria do design.</p> 2024-12-02T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Angela Dotor, Diana Piedad Adana Celis https://dobras.emnuvens.com.br/dobras/article/view/1844 A abordagem da deficiência no design de moda 2024-12-02T16:50:32-03:00 Iana Uliana Perez iana.uli@gmail.com Suzana Barreto Martins suzanabarretomartins@gmail.com <p>A inclusão social integra os preceitos do design contemporâneo, sendo pautada pelas abordagens do design inclusivo e do design universal. Em razão disso, as pesquisas em design de moda têm considerado a inclusão de pessoas com deficiência. Contudo, a pesquisa científica em geral tem sido marcada por perspectivas que contribuem para a discriminação de pessoas com deficiência. Por isso, coloca-se a seguinte questão: como as pesquisas brasileiras em design de moda têm abordado a deficiência? Para respondê-la, este artigo apresenta revisão bibliográfica integrativa com objetivo de verificar como os artigos publicados em periódicos brasileiros de moda e design têm abordado a deficiência na área do design de moda. Após bus- cas em 14 periódicos, foram identificados 25 artigos, os quais foram analisados tendo como principal referência a área de estudos sobre deficiência. Como resultado, foram identificadas suas principais ênfases e lacunas, considerando: tipo de deficiência; público; método; participa- ção de pessoas com deficiência; termos sobre deficiência utilizados; abordagem da deficiência; abordagem de moda e design; dimensões da acessibilidade. Frente aos resultados, considera-se a necessidade de maior aproximação entre as áreas de design de moda e estudos sobre defi- ciência para aprimorar teorias e práticas relacionadas ao design inclusivo, para efetivamente promover a acessibilidade e inclusão social de pessoas com deficiência no âmbito da moda.</p> 2024-12-02T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Iana Uliana Perez, Suzana Barreto Martins https://dobras.emnuvens.com.br/dobras/article/view/1831 Diversidade na Moda 2024-12-02T16:50:40-03:00 Anerose Perini aneperini@gmail.com Luis Henrique Alves Cândido candido@ufrgs.br <p>O artigo apresenta as experiências vivenciadas na prática supervisionada dos projetos desenvolvidos durante a graduação em Design de Moda, estruturado como uma pesquisa qualitativa e descritiva. A proposta limita-se a oferecer relatos de sala de aula sobre o desenvolvimento de metodologias aplicadas em Trabalhos de Conclusão de Curso com a temática “Moda e Inclusão”, para os públicos PCD. O texto ou estudo aborda desde a coerência do currículo acadêmico para o desenvolvimento do pensamento crítico em pesquisa ação, até a interdisciplinaridade no desenvolvimento de coleções de moda. A fim de alcançar os objetivos dos projetos, dentro das temáticas “moda, ergonomia e inclusão”, são abordadas as metodologias de projeto aplicadas nas coleções e a forma que cada discente adota projetos para execução das etapas, com as técnicas e ferramentas de criação na coleção autoral,&nbsp; visando a inclusão social. Autores como Maria Celeste de F. Sanches (2017), Milena Mayuri Pellegrino Ogushi e Mara Rúbia Sant’anna (2022) e Luana Novaes, <em>et. al.</em> (2022) auxiliam a construção do incentivo à pesquisa na graduação. De outro ângulo, Maria Celeste de Fátima Sanches Montemezzo (2003), Itálo Iida (2005), Maria de Fátima Grave (2010) e Ana Cristina Broega e Maria Elisabete Cabeço Silva, (2010) contribuem, acentuando a importância da ergonomia no desenvolvimento de produtos para a inclusão, enquanto que Gui Bonsiepe (1984), B. Löbach (2001), Jones (2005), Treptow (2007), Bruno Munari (2008), Richard Sorger e Jenny Udale (2009) e Aki Choklat (2012), oferecem suporte adequado relativo às técnicas e ferramentas do processo de projeto de coleção de moda.</p> <p>&nbsp;</p> 2024-12-02T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Anerose Perini, Luis Henrique Alves Cândido https://dobras.emnuvens.com.br/dobras/article/view/1783 O corpo-desenho como lugar discursivo e político na educação superior de Moda a partir de percepções estudantis em Blumenau/SC 2024-12-02T16:50:45-03:00 Francisco Ponciano Vieira fvieira@furb.br Rafael José Bona bona.professor@gmail.com <p>Por meio de uma pesquisa realizada com estudantes da primeira fase de um cur- so de Moda, em uma universidade situada em Blumenau/SC, o presente artigo visa aprofun- dar a análise da percepção desse público em relação às distorções e às implicações geradas pela denominação “linguagem de moda” na representação gráfica do corpo humano nos desenhos contemporâneos. O intuito é refletir as nuances e os efeitos dessa terminologia específica, compreendendo como ela influencia a concepção visual do corpo na atualidade, especialmente no contexto do design de moda. Em conclusão, a pesquisa revela a importân- cia de repensar as práticas educacionais e as representações gráficas do corpo. Com uma abordagem crítica e reflexiva, é possível promover a diversidade e inclusão na moda, desa- fiando os padrões estabelecidos e construindo uma indústria mais justa e responsável.</p> 2024-12-02T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Francisco Ponciano Vieira, Rafael José Bona https://dobras.emnuvens.com.br/dobras/article/view/1845 Design Pluriversal e Inclusivo 2024-12-02T16:50:31-03:00 Daniel Keller danielgkeller@gmail.com Renata Fratton ffratton@gmail.com <p>Sendo o design pluriversal uma das perspectivas do design inclusivo, considera-se importante entender como as iniciativas de formação de designers vem se apresentando na contemporaneidade em prol desta perspectiva. Assim, este trabalho dedica-se a desenvolver uma pesquisa de revisão bibliográfica e revisão sistemática para analisar as principais iniciativas de ensino globais que estão engajadas em práticas pluriversais do design enquanto campo de estudo da educação. A partir da coleta, foi possível perceber que as abordagens do pensamento pluriversal para o ensino do design variam de acordo com as abordagens que atuam (a) as propostas de educação e formação de profissionais engajados com o pensamento pluriversal, (b) modelos de atuação na transformação social de comunidades oprimidas e/ou periféricas, (c) avanço acadêmico no sentido de formar lideranças para mudanças em sistemas complexos, (d) uso de tecnologias sociais para o impacto em comunidades específicas, (e) contribuição social através da inovação com foco primordial na sustentabilidade, (f) fortalecimento e empoderamento de grupos oprimidos desenvolvendo propostas de superação de contradições sociais por meio do design. Diante dos resultados, foi possível realizar um mapeamento de pontos chave para a proposição de outras iniciativas de ensino do design pluriversal.</p> 2024-12-02T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Daniel Keller, Renata Fratton https://dobras.emnuvens.com.br/dobras/article/view/1848 Interdisciplinaridade nas disciplinas de Ergonomia e Inclusão e Modelagem e Costura 2024-12-02T16:50:28-03:00 Barbara Gisele Koch barbaragisele.koch@gmail.com Regina de Oliveira Heidrich rheidrich390@gmail.com <p>Este artigo apresenta um relato de experiência que vem acontecendo no curso de Moda, com as disciplinas de Ergonomia e Inclusão e Modelagem e Costura: Necessida- des Específicas. O trabalho interdisciplinar tem obtido resultados relevantes e uma cons- ciência da importância de unir de forma fluida as disciplinas envolvidas no curso. Com isto, apresenta-se o relato de experiência de vestuário para gestante. A metodologia utili- zada no artigo é um relato de experiência, pois se trata de uma vivência acadêmica e/ou profissional em um dos pilares da formação universitária (ensino, pesquisa e extensão), cuja característica principal é a descrição da intervenção. Ao final, destacamos aqui a im- portância da interdisciplinaridade como catalisadora de inovação e inclusão ao apresen- tar projetos para um nicho de mercado invisibilizado pela mídia, tanto com necessidades específicas temporárias quanto deficiências permanentes. Além disso, com o processo de aumento de vida de pessoas idosas, esse nicho aumentará progressivamente.</p> 2024-12-02T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Barbara Gisele Koch, Regina de Oliveira Heidrich https://dobras.emnuvens.com.br/dobras/article/view/1835 “Este ativismo acontece diariamente” 2024-12-02T16:50:36-03:00 Samanta Bullock naodisponivel@email.com Tatiana Massaro ttmassaro@gmail.com Juliana Bortholuzzi jubortholuzzi@unisinos.br 2024-12-02T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024 Samanta Bullock, Tatiana Massaro, Juliana Bortholuzzi https://dobras.emnuvens.com.br/dobras/article/view/1909 Moda e Design Inclusivo 2024-11-27T14:47:04-03:00 Claudia Schemes claudias@feevale.br Bruna Brogin brunabrogin@gmail.com Juliana Bortholuzzi jubortholuzzi@unisinos.br 2024-12-02T00:00:00-03:00 Copyright (c) 2024