Homens: Visível Invisível

Autores

  • Eduardo Motta

DOI:

https://doi.org/10.26563/dobras.v3i5.303

Resumo

No final do século XVIII e começo do XIX, a derrocada da aristocracia e a ascensão industrial estabeleceram novos hábitos e formas para a vida cotidiana, acionando uma outra revolução, colateral, em tom menor, mas nem por isso menos reveladora, no âmbito do guarda-roupa masculino. Para entrar em acordo com as transformações na arte, na arquitetura e com
os novos trânsitos sociais, que exigiam formas objetivas e simplificadas, os homens, gradativamente, desgostaram das perucas complexas, dos tecidos adamascados e
dos lustrosos sapatos de salto alto. Também dispensaram as reverências exageradas e teatrais, o pó branco que disfarçava as rugas e as tintas vermelhas para realçar as bochechas. Desses itens quase ninguém deu falta, por isso também aqui serão deixados de lado, para nos restringirmos apenas ao vestuário (...)

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Referências

CHIARELLI, Domingos Tadeu. Amilcar de Castro: corte e dobra. São Paulo: Cosac Naify, 2003.

FLÜGEL, John Carl. The psychology of clothes. Londres: Hogarth Press, 1930.

OLDHAM, Todd Abrams. The clothes make the man. Nova York: Harry N. Abrams, 2000.

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Publicado

2009-02-10

Como Citar

MOTTA, E. Homens: Visível Invisível. dObra[s] – revista da Associação Brasileira de Estudos de Pesquisas em Moda, [S. l.], v. 3, n. 5, p. 29–32, 2009. DOI: 10.26563/dobras.v3i5.303. Disponível em: https://dobras.emnuvens.com.br/dobras/article/view/303. Acesso em: 22 dez. 2024.

Edição

Seção

Colunas