Homens: Visível Invisível
DOI:
https://doi.org/10.26563/dobras.v3i5.303Resumo
No final do século XVIII e começo do XIX, a derrocada da aristocracia e a ascensão industrial estabeleceram novos hábitos e formas para a vida cotidiana, acionando uma outra revolução, colateral, em tom menor, mas nem por isso menos reveladora, no âmbito do guarda-roupa masculino. Para entrar em acordo com as transformações na arte, na arquitetura e com
os novos trânsitos sociais, que exigiam formas objetivas e simplificadas, os homens, gradativamente, desgostaram das perucas complexas, dos tecidos adamascados e
dos lustrosos sapatos de salto alto. Também dispensaram as reverências exageradas e teatrais, o pó branco que disfarçava as rugas e as tintas vermelhas para realçar as bochechas. Desses itens quase ninguém deu falta, por isso também aqui serão deixados de lado, para nos restringirmos apenas ao vestuário (...)
Downloads
Referências
CHIARELLI, Domingos Tadeu. Amilcar de Castro: corte e dobra. São Paulo: Cosac Naify, 2003.
FLÜGEL, John Carl. The psychology of clothes. Londres: Hogarth Press, 1930.
OLDHAM, Todd Abrams. The clothes make the man. Nova York: Harry N. Abrams, 2000.