Uniformes esportivos de mulheres no futebol: convenções, subversões e distinções no vestuário

Autores

DOI:

https://doi.org/10.26563/dobras.v12i27.980

Palavras-chave:

Gênero. Futebol. Feminilidade. Vestuário. Consumo.

Resumo

A partir da análise de dados coletados em pesquisa etnográfica realizada no Rio Grande do Sul entre 2011 e 2012, bem como a utilização de outros artefatos culturais midiáticos, o presente artigo aborda o uso de roupas esportivas por jogadoras de futebol no Brasil. Ao longo do artigo, interrogar-se-á de que forma os uniformes esportivos de mulheres no futebol suscitam dilemas relacionados à atratividade e à praticidade do vestuário, bem como pretende-se entender como o uniforme influencia nas distinções presentes entre “patricinhas” e “humildes”, categorias êmicas que revelam não apenas diferenças de classe, mas também de raça/etnia, principalmente no futebol porto-alegrense. Para abordar as questões de gênero no esporte, tem-se como referencial o trabalho da brasileira Silvana Goellner. Em relação às questões de gênero e pós-colonialidade, a australiana Raewyn Connell. Para abordar raça/etnia, as estadunidenses bell hooks e Kimberlé Crenshaw. Conclui-se que o vestuário serve como forma de expressão que sofre influência de parâmetros ligados ao consumo, do qual estão ainda excluídos alguns grupos sociais, como o das “humildes” no futebol de mulheres porto-alegrense.

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Publicado

2019-12-19

Como Citar

KESSLER, C. S.; ALVES, F. de O. Uniformes esportivos de mulheres no futebol: convenções, subversões e distinções no vestuário. dObra[s] – revista da Associação Brasileira de Estudos de Pesquisas em Moda, [S. l.], v. 12, n. 27, p. 13–30, 2019. DOI: 10.26563/dobras.v12i27.980. Disponível em: https://dobras.emnuvens.com.br/dobras/article/view/980. Acesso em: 12 nov. 2024.

Edição

Seção

Dossiê