A dor manifesta: vestuário de luto no século XIX

Autores

  • Juliana Luiza de Melo Schmitt

DOI:

https://doi.org/10.26563/dobras.v3i5.312

Palavras-chave:

luto, moda, história da morte.

Resumo

A possibilidade de expor o sofrimento da perda de um ente querido por meio da indumentária fez do século XIX talvez o último período em que o luto tenha sido tão rigorosamente seguido e normatizado. Fosse de acordo com regras sociais, manuais de etiqueta ou pelo exemplo de figuras importantes, como a rainha Vitória da Inglaterra, o luto vestimentar tornou-se a expressão máxima da virtude feminina e do apego dos vivos pelos seus mortos.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

ARIÈS, Phillipe. História da morte no Ocidente: da Idade Média aos nossos dias. Tradução: Priscila Viana de Siqueira. Rio de Janeiro: Ediouro, 2003.

GAY, Peter. O século de Schnitzler: a formação da cultura da classe média 1815-1914. Tradução: S. Duarte. São Paulo: Companhia das Letras, 2002.

HOBSBAWM, Eric. A era do capital: 1848-1875. Tradução: Luciano Costa Neto. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1996.

LURIE, Alison. A linguagem das roupas. Tradução: Ana Luiza Dantas Borges. Rio de Janeiro: Rocco, 1997.

MUHLSTEIN, Anka. Vitória: retrato da rainha como moça triste, esposa satisfeita, soberana triunfante, mãe castradora, viúva lastimosa, velha dama misantropa e avó da Europa. Tradução: Maria Lúcia Machado. São Paulo: Companhia das Letras, 1999.

PERROT, Michelle. (Org.). História da vida privada. Vol. 4: da Revolução Francesa à Primeira Guerra. Tradução: Denise Bottman e Bernardo Joffily. São Paulo: Companhia das Letras, 1991.

WEB REFERÊNCIAS

www.victoriana.com/library/harpers/funeral.html

www.deathonline.net/remembering/mourning/victorian.cfm

www.morbidoutlook.com/fashion/historical/2001_03_victorianmourn.html

Downloads

Publicado

2009-02-10

Como Citar

SCHMITT, J. L. de M. A dor manifesta: vestuário de luto no século XIX. dObra[s] – revista da Associação Brasileira de Estudos de Pesquisas em Moda, [S. l.], v. 3, n. 5, p. 76–80, 2009. DOI: 10.26563/dobras.v3i5.312. Disponível em: https://dobras.emnuvens.com.br/dobras/article/view/312. Acesso em: 28 mar. 2024.

Edição

Seção

Artigos