Galeria: o “coeficiente de arte” de Marcel Duchamp: uma antropologia da arte conceitual

Autores

  • Stéphane Malysse

DOI:

https://doi.org/10.26563/dobras.v3i7.258

Resumo

Se a obra de arte é um ponto de vista sobre o mundo, pedindo um outro ponto de vista, o do público, que deve ler e interpretar os gestos dos artistas e as suas intenções, estamos propondo aqui uma pragmática da arte que seja uma estética pelo gesto, em que o artista, em vez de esconder seus gestos criativos, transforma-os na gênese da obra. Para o interacionismo simbólico da Escola de Sociologia de Chicago, o pragmatismo virou a base da metodologia de pesquisa, pois o mundo só existe através das interpretações que os homens fazem dele, o que significa que, para nós, a arte só existe através das interpretações que os homens fazem dela, ou seja, “são os espectadores que fazem os quadros”, como afirmava Duchamp (citado por MARCADÉ, 2008, p. 248) (...)

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Referências

DUCHAMP, Marcel. Duchamp du signe: écrits. Paris: Flammarion, 1975.

GELL, Alfred. Art and agency: an anthropological theory. Oxford: Claredon Press, 1998.

JOUSSE, Marcel. Anthropologie du geste. Paris: Seuil, 1970.

MARCADÉ. Bernard. Marcel Duchamp: la vie à crédit. Paris: Flammarion, 2008.

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Publicado

2009-02-07

Como Citar

MALYSSE, S. Galeria: o “coeficiente de arte” de Marcel Duchamp: uma antropologia da arte conceitual. dObra[s] – revista da Associação Brasileira de Estudos de Pesquisas em Moda, [S. l.], v. 3, n. 7, p. 51–55, 2009. DOI: 10.26563/dobras.v3i7.258. Disponível em: https://dobras.emnuvens.com.br/dobras/article/view/258. Acesso em: 24 abr. 2024.

Edição

Seção

Colunas