A exclusividade é o luxo recifense 1: um estudo sobre o processo de significação dos conceitos de luxo e popular pelos designers da capital pernambucana
DOI:
https://doi.org/10.26563/dobras.v9i20.487Palavras-chave:
Design de Moda, Designers Recifenses, Luxo, Popular, Materialidade.Resumo
Entender o luxo em determinado tempo e ambiente tornou-se uma tarefa complexa, mas, ainda assim, indispensável à formação de designers, visto que o seu estudo pode revelar não apenas necessidades de mercado e anseios sociais, mas também aspectos dos valores vigentes na cultura visual. Assim, esta pesquisa apresenta como objeto de estudo os designers recifenses e tem como objetivo principal entender como eles significam material e simbolicamente os conceitos de luxo e popular e decantam esse imaginário em artefatos, tomando como parâmetro o entendimento do design de moda como um processo de impregnação de significado sobre os artefatos e também como vetor para a inovação.
Downloads
Referências
BOURDIEU, P. Distinção: a crítica social do julgamento. São Paulo: Zouk, 2007.
CANCLINI, Nestor. Culturas híbridas. 4a ed. SP: Edusp, 1998, 385 p.
CARDOSO, R. Design para um mundo complexo. 1a ed. São Paulo: Cosac Naify, 2013, 262 p.
CARDOSO, Rafael [Denis]. Design, cultura material e o fetichismo dos objetos. Revista Arcos. Design, cultura material e visualidade. Rio de Janeiro, v. 1, número único, pp. 14- 39, out. 1998.
CASTARÈDE, J. O luxo: segredo dos produtos mais desejados do mundo. São Paulo: Barcarolla, 2005.
CATENACCI, Vivian. Cultura popular: entre a tradição e a transformação. São Paulo Perspec., São Paulo,, v. 15, n. 2, 2001. DOI: https://doi.org/10.1590/S0102-88392001000200005
DARRAS, Bernard. Ensaio de modelização geral das relações humanas com os artefatos. Estudo semiótico e sistêmico das interações. Conferência para o Seminário de Pesquisa em Design de Informação.
UFPE: Recife, outubro, 2012.
GALHANONE, Renata. Atitudes, emoções e comportamento de compra: um estudo com consumidores de produtos de luxo ou sofisticados. São Paulo, 2008, 259 p. Dissertação (Mestrado) – Universidade de
São Paulo.
GARCIA, Carol; MIRANDA, Ana Paula de. Moda e comunicação: experiências, memórias e vínculos. São Paulo: Anhembi Morumbi, 2005.
FOUCAULT, Michel.. A ordem do discurso. Aula inaugural no College de France, Pronunciada em 2 de dezembro de 1970. Tradução: Laura Fraga de Almeida Sampaio. São Paulo: Edições Loyola, 2002.
HALL, Stuart. Da diáspora: identidades e mediações culturais. Brasília: UNESCO, 2003, 434 p.
___________. A identidade cultural na pós-modernidade. Rio de Janeiro: Lamparina, 2014.
LIPOVETSKY, Gilles; ROUX, Elyette. O luxo eterno: da idade do sagrado ao tempo das marcas. São Paulo: Companhia das Letras, 2005.
LOPES, Maria Teresa. Apresentação e discussão dos modelos exploratórios de intervenção de design – Meid: a ação em parceria como metodologia para o desenvolvimento da formação acadêmica em design.
Anais do 9o colóquio de moda – 8a edição internacional 2013.
_________. Uma formação do olhar: o design da informação como conteúdo formador dos professores das licenciaturas brasileiras. UFPE, Recife: 2014. Mimeo. p. 499.
McCRACKEN, G. Cultura e consumo: novas abordagens ao caráter simbólico dos bens e das atividades de consumo. Rio de Janeiro: MAUAD, 2003.
MORIN, Edgar. Cultura de massa no século XX: o espírito do tempo. Paris: Grasset, 1962.
ORTIZ, Renato. Cultura brasileira & identidade nacional. 5. ed. São Paulo: Editora Brasiliense, 1994.
SANTOS, José Luiz dos. O que é cultura. 16a ed. São Paulo: 1996, 91 p.
STREHLAU, Suzane. O luxo falsificado e suas formas de consumo. São Paulo, 2004, 307 p. Tese (Doutorado) – Fundação Getúlio Vargas.
TORACI, Tatiana. Tiaras são para sempre: significação de luxo na vida cotidiana. Recife, 2010, 115 p. Dissertação (Mestrado) – Faculdade de Boa Viagem.