Não basta desfilar, tem que vender: (des)encontros entre moda e mercado
DOI:
https://doi.org/10.26563/dobras.v2i2.383Schlagworte:
moda, tendência, criação, mercado, consumo.Abstract
A moda registra, desde suas origens no Renascimento até a modernidade nos séculos XIX, XX e neste início do XXI, a essência do consumo. A criatividade adquire caráter mercadológico no mundo da moda, seja na esfera simbólico-estética, seja na econômico-financeira, e ela não existe sem uma equação que contrabalanceie a liberdade do ato criativo dos estilistas de alta-costura e do prêt-à-porter – árbitros da “sugestão” de conceitos/tendências à sociedade. Esta, conseqüentemente, força os criadores de moda a se adequarem ao seu público-alvo. Até que ponto uma tendência de moda pode sobreviver independente das regras mercadológicas? Este artigo traça algumas reflexões acerca desse questionamento.
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