Espaço aberto: “Ai, nem te conto!” Uma homenagem ao Rei
DOI:
https://doi.org/10.26563/dobras.v5i12.89Resumen
Fazia muito calor naquela tarde, nem parecia que era setembro em São Paulo. Naquele dia em especial, a temperatura tinha subido para além do que anunciava a meteorologia. Muita coisa necessitava ser feita, pensada, planejada e resolvida. Eu almoçava e pensava... Com mais uma loja, será necessário encontrar logo um bom modelista, alguém que possa ajudar a criar e dar forma a mais uma linha de roupas, peças mais elaboradas para festas e celebrações. As clientes já vinham pedindo por isso. Nossa roupa era bacana, divertida e tinha uma clientela cativa. Mas as modelagens eram quase uns pijamas com que dava para ir ao cinema ou jantar na casa de amigos, mas estava longe de ser uma roupa dessas que estilista chique faz para festa fina. Então, encontrar um bom modelista fazia-se necessário, e, embora já tivéssemos anunciado por todo canto, ninguém com esse perfil tinha surgido. (...)