Se pinta e se veste: a segunda pele indígena

Auteurs

  • Poliene Soares dos Santos Bicalho

DOI :

https://doi.org/10.26563/dobras.v11i23.712

Mots-clés :

Vestimenta indígena, pintura corporal, artes indígenas.

Résumé

A pintura corporal, para a maioria dos povos indígenas que a praticam no Brasil, simboliza uma segunda pele social e cultural carregada de sentidos e significados distintos e diversos, variando de etnia para etnia. O objetivo deste artigo é identificar e analisar os povos e as pinturas corporais dos grupos que as tomam como expressão maior de suas artes, interpretando-as também como um tipo muito peculiar de vestimenta, com ênfase nos povos indígenas do Cerrado. Nesse sentido, entende-se que a arte de vestir-se para o indígena ultrapassa a beleza, porém ele busca por ela incessantemente; é algo muito, muito além do cobrirem-se as vergonhas, mas pode ter essa intenção em situações eventuais, rituais ou ainda cotidianas, o que varia de povo para povo, de cultura para cultura, das histórias de contato específicas; é algo além do cobrir-se do frio ou do refrescar-se diante do calor dos longos tempos de seca do Cerrado, e o calor certamente moldou o habitus indígena de estar rotineiramente mais despido que vestido.

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Publiée

2018-05-22

Comment citer

BICALHO, P. S. dos S. Se pinta e se veste: a segunda pele indígena. dObra[s] – revista da Associação Brasileira de Estudos de Pesquisas em Moda, [S. l.], v. 11, n. 23, p. 88–99, 2018. DOI: 10.26563/dobras.v11i23.712. Disponível em: https://dobras.emnuvens.com.br/dobras/article/view/712. Acesso em: 22 déc. 2024.

Numéro

Rubrique

Dossiê