Picote: voo cego
DOI:
https://doi.org/10.26563/dobras.v4i10.181Resumo
Disposições interiores são como fogos de artifício esperando a festividade correta para explodirem, aquele momento acertado, único e poderoso quando, por fim libertados de serem mero estoque de prateleira, são queimados e irradiam aquela excitação luminosa nos céus onde contracenam, deixando as populações que assistem a eles boquiabertas, pasmas, sonhadoras. Embora pareça o contrário, ainda existe um bom número de gente que se precipita em um voo cego tendo por radar somente as suas intuições íntimas; artistas empreendedores parecem privilegiar destinos impalpáveis e ter claro que as geografias que necessitamos conhecer impõem que se redimensionem os meridianos de nossas perspectivas individuais, singulares, humanas (...)