A revolução grisalha: mulheres (re) semantizando signos do envelhecimento

Autores

  • Denise Castilhos de Araujo

DOI:

https://doi.org/10.26563/dobras.v11i25.857

Palavras-chave:

corpo, moda, velhice, midiatização, cabelos brancos e grisalhos.

Resumo

Este artigo objetiva discutir os significados possíveis da velhice a partir da midiatização de um movimento social que ocorre no Brasil: a aceitação e uso de cabelos brancos por mulheres, principalmente na divulgação de conteúdos no espaço virtual. Parte-se do pressuposto da existência de uma significação recorrente na sociedade brasileira: o envelhecimento visto nos cabelos brancos. Discute-se os novos sentidos evidenciados nas publicações selecionadas, problematizando o tema da seguinte maneira: como mulheres midiatizam novos padrões culturais/estéticos em relação à sua aparência?

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

BEAUVOIR, Simone de. A velhice: as relações com o mundo. Tradução de Heloysa de Lima Dantas. São Paulo: Editora Difusão Européia do Livro, 1970.

BRASIL. Presidência da República. Secretaria de Direitos Humanos. Secretaria Nacional de Promoção e Defesa dos Direitos Humanos. Dados sobre o envelhecimento no Brasil. Brasília, DF: Coordenação Geral dos Direitos do Idoso, 2013. Disponível em http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/pdf/envelhecimento.pdf. Acesso em: 5 set. 2018.

DEBERT, Guita G. A reinvenção da velhice: socialização e processos de reprivatização do envelhecimento. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, FAPESP, 2012.

DEBERT, Guita G. A dissolução da vida adulta e a juventude como valor. Horizontes Antropológicos, Porto Alegre, ano 16, n. 34, p. 49-70, jul./dez. 2010. Disponível em: http://dx.doi.org/10.1590/S0104-71832010000200003. Acesso em: 20 jul. 2018.

DINO. Idosos apostam na tecnologia para se relacionar e abandonar a solidão. Exame, 23 nov. 2017. Disponível em: https://exame.abril.com.br/negocios/dino/idosos-apostam-na-tecnologia-para-serelacionar-e-abandonar-a-solidao/. Acesso em: 1 out. 2018.

GARCIA, Wilton. Corpo, mídia e representação: estudos contemporâneos. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2005.

GARDIN, Carlos. O corpo mídia: modos e moda. In: OLIVEIRA, Ana C. de; CASTILHO, Kathia (org.). Corpo e Moda: por uma compreensão do contemporâneo. Barueri: Estação das Letras e Cores Editora, 2008.

GOLDENBERG, Mirian. O corpo como capital: para compreender a cultura brasileira. Arquivos em Movimento, Rio de Janeiro, v. 2, n. 2, julho/dezembro, 2006.

GOMES, Pedro G. Dos meios às mediações: um conceito em evolução. São Leopoldo: Editora Unisinos, 2017.

IBGE. Perfil dos idosos responsáveis pelos domicílios. Comunicação Social. 25 de julho de 2002. Disponível em: https://ww2.ibge.gov.br/home/presidencia/noticias/25072002pidoso.shtm. Acesso em: 3 out. 2018.

LISA. Grey Revolution. Adventure Lisa. 13 ago. 2014. Disponível em: http://adventurelisa.blogspot.com/2014/08/grey-revolution.html. Acesso em: 1 out. 2018.

VILLAÇA, Nízia. A edição do copo: tecnociência, artes e moda. Barueri: Estação das Letras e Cores, 2007.

WORLD HEALTH ORGANIZATION. Envelhecimento ativo: uma política de saúde. Tradução Suzana Gontijo. Brasília: Organização Pan-Americana da Saúde, 2005. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/envelhecimento_ativo.pdf. Acesso em: 20 jul. 2018.

Downloads

Publicado

2019-04-29

Como Citar

DE ARAUJO, D. C. A revolução grisalha: mulheres (re) semantizando signos do envelhecimento. dObra[s] – revista da Associação Brasileira de Estudos de Pesquisas em Moda, [S. l.], v. 12, n. 25, p. 129–143, 2019. DOI: 10.26563/dobras.v11i25.857. Disponível em: https://dobras.emnuvens.com.br/dobras/article/view/857. Acesso em: 29 mar. 2024.

Edição

Seção

Dossiê