Galeria: afro-White (after Michael Jackson)
DOI:
https://doi.org/10.26563/dobras.v4i10.183Resumen
Após a morte do Rei do Pop, o cantor “afro-white” Michael Jackson, em 2009, comecei a pensar sobre o futuro da arte africana e sobre as possibilidades de branqueamento aplicadas às esculturas da coleção particular de arte africana de Christian-Jack Heymès1. E influenciado,
ainda, pelas teses defendidas por Frantz Fanon (2008) em Pele negra, máscaras brancas, comecei a produzir uma série de esculturas feitas de sabão de coco e de cerâmica branca. Fanon – psiquiatra, escritor e ensaísta antilhano de ascendência africana – foi o primeiro a denunciar o racismo interiorizado dos afrodescendentes, os “máscaras brancas”, manifesto numa preferência pelos relacionamentos e reprodução com pessoas de pele branca. Ele foi, talvez, o maior pensador do século XX quanto aos temas da descolonização e a psicopatologia da colonização(...)
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Citas
FRANTZ, Fanon. Pele negra, máscaras brancas. Bahia: EDUFBA, 2008.
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MIRE, Amina. Pigmentation and empire: the emerging skin-whitening industry. A CounterPunch Special Report, 28 jul. 2005. Disponível em: http://www.counterpunch.org/mire07282005.html.
Acesso em 5 jul. 2010.
SCHWARCZ, Lilia Moritz. Nem preto, nem branco, muito pelo contrário: cor e raça na intimidade. In: _____ (Org.). História da vida privada no Brasil: contrastes da intimidade contemporânea. São Paulo: Companhia das Letras, 1998. v. 4.