Museus e território para além do consumo cultural: o desafio do “comum”
DOI:
https://doi.org/10.26563/dobras.v7i16.34Palabras clave:
capitalismo cognitivo, informação biopolítica, museu, consumo cultural, comum.Resumen
Em tempos de capitalismo cognitivo, de produção imaterial e de trabalho vivo, o valor não se encontra mais materializado em objetos capturados por nossas instituições de memória. Reside, na verdade, no comum linguístico, cultural, afetivo, relacional, comunicacional, cooperativo produzido no território pela (e produtor da) multidão contemporânea: uma “informação biopolítica” que põe em xeque os museus como nós os conhecemos.
Descargas
Citas
ARANTES, A.A. (org.). Produzindo o passado: estratégias de construção do patrimônio cultural. São Paulo: Brasiliense, 1984.
BARAÇAL, A. O objeto da museologia: a via conceitual aberta por Zbynek Zbyslav Stránský. Dissertação (Mestrado). Programa de Pós-Graduação de Museologia e Patrimônio, da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro / Museu de Astronomia e Ciências Afins. Rio de Janeiro, 2008.
BORJA-VILLEL, Manuel. Disponível em: . Acesso em: 26 maio 2014.
______. Hacia um museo de lo común. Público.es, 24 de novembro de 2010b. Disponível em: < http://www.publico.es/culturas/348229/hacia-un-museo-de-lo-comun >. Acesso em: 26 maio 2014.
COCCO,G. AnovaqualidadedotrabalhonaEradaInformação. In: LASTRES, H. M. M.;ALBAGLI,S. (Org.). Informação e globalização na era do conhecimento. Rio de Janeiro: Campus, 1999. p. 262-289. Disponível em: <http://www.liinc.ufrj.br/pt/attachments/055_saritalivro711.pdf>.
Acesso em: 26 maio 2014.
CURY, M. X. Exposição: concepção, montagem e avaliação. São Paulo: Annablume, 2005.
HARDT, M.; NEGRI, A. Multidão: guerra e democracia na era do Império. Rio de Janeiro: Record, 2005.
_______. Commonwealth. Cambridge,Massachusetts: TheBelknapPress of Harvard University Press, 2009.
LAFUENTE, A.; JIMÉNEZ, A. C. Comunidades de afectados, procomún y don expandido. Fractal, n. 57, p. 17-42, 2010. Disponível em: <http://digital.csic.es/handle/10261/29806 >. Acesso em: 26 maio 2014.
LAZZARATO, M.; NEGRI, A. DP&A, 2001. p. 25-41.
MAROEVIC, I. O papel da musealidade na preservação da memória. In: SCHEINER, T.M.C. Apostila Museologia 01. Rio de Janeiro: UNIRIO, 1997. p. 111–116.
NEGRI, A. A constituição do comum. II SEMINÁRIO INTERNACIONAL CAPITALISMO COGNITIVO: Economia do Conhecimento e a Constituição do Comum, 2005. Disponível em: <http://fabiomalini.wordpress.com/2007/03/25/a-constituicao-do-comum-por-antonio-negri/>. Acesso em: 26 maio 2014.
_______. O direito do comum. In: [...a coisa toda], 2011. Disponível em: <http://sergiorauber.wordpress. com/2011/10/16/o-direito-do-comum-o-que-existe-na-fronteira-entre-o-publico-e-o-privado/>.Acesso em: 26 maio 2014.
_______. Para uma definição ontológica da multidão. Lugar Comum, n. 19-20, p. 15-26, 2001. Disponível em: <http://uninomade.net/wp-content/files_mf/113003120823Para%20uma%20defini%C3%A7%C3%A3o%20ontol%C3%B3gica%20da%20multid%C3%A3o%20-%20Antonio%20
Negri.pdf>. Acesso em: 26 maio 2014.
PIRES, V. S. Museus no capitalismo cognitivo: para além do consumo cultural? dObras, São Paulo: Estação das Letras e Cores, v. 6, n. 13, p. 80-85, maio de 2013. DOI: https://doi.org/10.26563/dobras.v6i13.141
REVEL, J. Resistências, subjetividades, o comum. Lugar Comum, n. 35-36, p. 107–114, 2012. Disponível em: <http://uninomade.net/wp-content/files_mf/110210120912Resist%C3%AAncias%20subjetividades%20o%20comum%20-%20Judith%20Revel.pdf >. Acesso em: 26 maio 2014.