O conceito de coolness como triunfo do DIY

a expressão pessoal de indivíduos cool

Autores

  • María Arcas Ruiz

DOI:

https://doi.org/10.26563/dobras.i34.1475

Palavras-chave:

DIY, Coolness, Cultura alternativa, Diferenciação, Criação cultural

Resumo

O Do It Yourself (DIY) é uma maneira de se expressar, contrária mainstream, habitualmente ligada a culturas alternativas. Por meio de sua prática, cuja proposta é a criação espontânea de produtos pelos indivíduos, sejam eles roupas ou objetos, provoca uma oposição rebelde às correntes majoritárias. Assim, define-se coolness como a característica das pessoas que resistem aos costumes tradicionais e propõem a criação de um novo padrão. Entretanto, como o nível de individualidade e de criação espontânea não são alcançados por todos os adeptos do DIY, o objetivo deste artigo é definir a qualidade de cool (em oposição a convencional) presente nos produtos originários dessa prática e o motivo que os faz serem desejados pelo público. O método de trabalho é uma revisão bibliográfica diacrônica por meio da análise dos significados dos dicionários e das explicações oferecidas pelos autores em livros, manuais, artigos e teses em várias línguas. Foram localizadas e analisadas as definições do conceito de cool e sua evolução desde sua origem nos Estados Unidos, na década de 1940, passando por diversos países, até sua implementação na linguagem das tendências e da moda.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

María Arcas Ruiz

Es doctoranda en el CSDMM de la Universidad Politécnica de Madrid y Licenciada en Periodismo por la Universidad Complutense de Madrid y Máster en Periodismo de la Agencia EFE. 

Referências

ATKINSON, Paul. (2006) Do It Yourself: democracy and design. Journal of Design History, año 19, n.1, p. 1-10, 2006. Doi: 10.1093/JDH/EPK001.

KERNFEL, Barry. The new grove dictionary of jazz. London: M. M. Press, 1995.

CÓRDOBA-MENDIOLA, Daniel. Cazar y gestionar las tendencias y modas que mueven al mundo. Barcelona: Gestión, 2000.

DANESI, Marcel. Cool: the signs and meanings of adolescence. Toronto: University of Toronto Press, 1994.

POUNTAIN, Dick. Cool rules: anatomy of an attitude. London: Reaktion, 2000.

GALLEGO PÉREZ, Juan I. Do it Yourself (DIY): cultura y tecnología. Available at: https://earchivo.uc3m.es/handle/10016/9981. Accessed: 30 sept. 2021.

GLADWELL, Malcolm. (1997) ‘The coolhunt’, The New Yorker, p. 2.

GLOOR, Peter. Coolfarming: turn your great idea into the next big thing. New York: AMACOM, 2010.

RAHMAN, Kaleel. Wow! It’s cool: the meaning of coolness in marketing. Marketing Intelligence & Planning, v. 31, n. 6, p. 620-638, 2013.

KLEIN, Naomi. No logo. Barcelona: Paidós, 2005.

LEE, Caroline. Do-It-Yourself democracy: the Rise of the Public Engagement Industry. New York: Oxford University Press, 2015.

LÓPEZ LÓPEZ, Anna. Coolhunting Digital. A la caza de las últimas tendencias. Madrid: Anaya, 2011.

REQUENA, Paula. Una coolhunter en Nueva York: una guia de estilo para renovar tu via. Barcelona: Océano Ambar, 2011.

PEDRONI, Marco. Coolhunting. Genesi di una pratica professionale eretica. Milán: F. Agnelli, 2010.

SOUTHGATE, Nick. Coolhunting with Aristotle Welcome to the hunt. International Journal of Market Research, n. 45, p. 167-189.

Publicado

2022-03-29

Como Citar

RUIZ, M. A. O conceito de coolness como triunfo do DIY: a expressão pessoal de indivíduos cool. dObra[s] – revista da Associação Brasileira de Estudos de Pesquisas em Moda, [S. l.], n. 34, p. 86–105, 2022. DOI: 10.26563/dobras.i34.1475. Disponível em: https://dobras.emnuvens.com.br/dobras/article/view/1475. Acesso em: 20 dez. 2024.

Edição

Seção

Dossiê