Lua e estrela: dois figurinos para o Carnaval carioca de 1912

Autores

  • Madson Oliveira

DOI:

https://doi.org/10.26563/dobras.v10i22.641

Palavras-chave:

figurino, Carnaval, aquarelas.

Resumo

Por muito tempo, os ranchos carnavalescos do Rio de Janeiro desfilaram pelas ruas da cidade misturados com outros agrupamentos festivos (como cordões, blocos e outras expressões) sem uma definição precisa. O rancho Ameno Resedá foi inovador pela introdução de novos temas, assim como pelo cuidado extremado com a parte visual dos desfiles. Sendo assim, a análise de dois desenhos – Lua e Estrela – criados pelo caricaturista Amaro Amaral para o Ameno Resedá, em 1912, pode nos ajudar a compreender suas inspirações, tendo como base as representações femininas da época. Ademais, ao estudarmos esses exemplos, acabamos por entender como foi parte do processo da criação de figurinos, desenvolvidos especificamente para o Carnaval carioca em uma época na qual a função do figurinista ainda era embrionária.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

BARTHES, R. Érté (Romain di Tirtoff). Tradução de Marina Colasanti e Affonso Romanno de Sant’Anna. Milano: Franco Maria Ricci Editor, 1976, 175 p.

EFEGÊ, J. Ameno Resedá: o rancho que foi escola. Rio de Janeiro: Letras e Artes Ltda., 1965, 181 p.

FERREIRA, F. Inventando carnavais: o surgimento do carnaval carioca no século XIX e outras questões carnavalescas. Rio de Janeiro: Editora UFRJ, 2005 (Col. História, Cultura e Ideias, v. 3), 360 p.

_______. O livro de ouro do carnaval brasileiro. Rio de Janeiro: Ediouro, 2004, 422 p.

GONÇALVES, R. de S. Os ranchos pedem passagem: o Carnaval no Rio de Janeiro do começo do século XX. Rio de Janeiro: Secretaria Municipal das Culturas, 2007, 295 p.

LAVER, J. A roupa e a moda: uma história concisa. Tradução de Glória Maria de Mello Carvalho. São Paulo: Companhia das Letras, 1989, 285 p.

LIMA, H. História da caricatura no Brasil. V. 3. Rio de Janeiro: José Olímpio, 1963, 1795 p.

MORAES, E. História do Carnaval carioca. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1958, 259 p.

OLIVEIRA, M. L. G. O. A criação dos figurinos para o rancho Ameno Resedá por meio da análise das aquarelas realizadas por Amaro do Amaral, em 1913. Rio de Janeiro: PPGAV-EBA (Programa de PósGraduação em Artes Visuais – Relatório final estágio pós-doutoral), 2014, 128 p.

QUEIROZ, M. I. P. de. O Carnaval brasileiro: o vivido e o mito. São Paulo: Brasiliense, 1999, 237 p.

VICENTE, T. A. de S. Metodologia da análise das imagens. Niterói: Contratempo (UFF), v. 4, 2000, pp. 147-158.

SITES

GAZETA DE NOTÍCIAS, 9 de abril de 1912, p. 9. Disponível em: http://memoria.bn.br/hdb/periodico.aspx. Acesso em: 22 set. 2013.

JORNAL DO BRASIL, 8 de junho de 1912, p. 9. Disponível em: http://memoria.bn.br/hdb/periodico.aspx. Acesso em: 15 out. 2013.

NEIVA, Eduardo. Imagem, história e semiótica. In: Anais do Museu Paulista (nova série), n. 1, 1993. DOI: https://doi.org/10.1590/S0101-47141993000100002

Disponível em: https://www.revistas.usp.br/anaismp/article/view/5270. Acesso em: 15 jul. 2017.

REVISTA CANTAREIRA. A ciência nos enredos do Carnaval. In: Revista Cantareira – Revista Eletrônica de História. V. 2, n. 4, ano 3, jul. 2006. Disponível em: http://www.historia.uff.br/Cantareira. Acesso em: 12 out. 2013.

REVISTA DA SEMANA, 15 de fevereiro de 1913, p. 17 e p. 41. Disponível em: http://memoria.bn.br/hdb/periodico.aspx. Acesso em: 11 set. 2013.

REVISTA DA SEMANA, de 1 de março de 1913, p. 3. Disponível em: http://memoria.bn.br/hdb/periodico.aspx. Acesso em: 16 nov. 2013.

Disponível em: https://en.wikipedia.org/wiki/Ert%C3%A9. Acesso em: 28 abr. 2017.

Disponível em: https://pt.wikipedia.org/wiki/Isadora_Duncan. Acesso em: 28 abr. 2017.

Disponível em: https://pt.wikipedia.org/wiki/Jota_Efeg%C3%AA. Acesso em: 16 nov. 2013.

Disponível em: https://en.wikipedia.org/wiki/Paul_Poiret. Acesso em: 28 abr. 2017.

Downloads

Publicado

2017-11-09

Como Citar

OLIVEIRA, M. Lua e estrela: dois figurinos para o Carnaval carioca de 1912. dObra[s] – revista da Associação Brasileira de Estudos de Pesquisas em Moda, [S. l.], v. 10, n. 22, p. 161–176, 2017. DOI: 10.26563/dobras.v10i22.641. Disponível em: https://dobras.emnuvens.com.br/dobras/article/view/641. Acesso em: 22 dez. 2024.

Edição

Seção

Artigos