Hippie fashion and the “do-it-yourself” practice

the “cool” youth of Pop magazine (1970s)

Authors

  • Maureen Schaefer França
  • Marinês Ribeiro dos Santos

DOI:

https://doi.org/10.26563/dobras.i34.1478

Keywords:

Youth, Hippie Fashion, Do-it-yourself, Pop magazine, Gender

Abstract

Pop was the first magazine specifically aimed at Brazilian youth, having circulated between 1972 and 1979 by Editora Abril in the midst of the civil-military dictatorship. The magazine dialogued with behavioral transformations driven by the counterculture and some social movements to shape a representation of “cool” youth in an attempt to attract boys and girls, especially from the white middle classes, acting as a reference for the construction of youth identities. On this account, as bodies do not have fixed or immutable borders, they are socially produced in interaction with the world, and therefore there are no bodies that do not appeal to technologies, including fashion. Therefore, we aim to analyze, from a gender perspective, how the “do it yourself” practice linked to hippie fashion in Pop magazine expanded and/or reiterated the limits for the construction of bodies. For this, we resort especially to Gender Studies, Cultural Studies and the History of Fashion. The analyzes indicate that the fashion has extended the limits for the construction of bodies, although Pop has triggered references associated with traditional models of femininity and masculinity.

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biographies

Maureen Schaefer França

Doutora em Tecnologia e Sociedade pela Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR). Professora do curso de graduação do Departamento Acadêmico de Desenho Industrial da mesma instituição. E-mail: maureen. 

Marinês Ribeiro dos Santos

Doutora em Ciências Humanas pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Professora dos cursos de Graduação do Departamento Acadêmico de Desenho Industrial e de Pós-Graduação em Tecnologia e Sociedade da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR). 

References

BAHIANA, Ana Maria. Almanaque anos 70. Rio de Janeiro: Ediouro, 2006.

BARROS, Patrícia Marcondes de. Tropicália: contracultura, moda e comportamento em fins da década de 60. dObra[s]: revista da Associação Brasileira de Estudos de Pesquisa em Moda, v. 9, n. 20, 2016, p. 160-177.

BENTO, Berenice. A reinvenção do corpo: sexualidade e gênero na experiência transexual. Rio de Janeiro: Garamond, 2006.

CAPELLARI, Marcos Alexandre. O discurso da contracultura no Brasil: o underground através de Luiz Carlos Maciel (c.1970). 2007. 256f. Tese (Doutorado em História) – Programa de Pós-Graduação em História, Universidade de São Paulo (USP).

CEVASCO, Maria Elisa. Dez lições sobre estudos culturais. São Paulo: Boitempo Editorial, 2003.

CORRÊA, Thomaz Souto. Entrevista concedida às autoras via telefone, em 28 de julho de 2018.

DUNN, Christopher. Contracultura: Alternative Arts and Social Transformation in Authoritarian Brazil. The University of North Carolina Press, 2016.

ENCYCLOPEDIA. Bell bottoms. Disponível em: https://www.encyclopedia.com/sportsand-everyday-life/fashion-and-clothing/clothing-jewelry-and-personaladornment/bellbottoms. Acesso em: 11 mar. 2020.

FRANK, Thomas. La conquista de lo cool. Barcelona: Alpha Decay, 2011.

HALL, Stuart. Quem precisa de identidade? In: SILVA, Tomaz Tadeu da (Org.). Identidade e diferença: a perspectiva dos Estudos Culturais. Rio de Janeiro: Editora Vozes, 2000.

HARDING, Sandra. A instabilidade das categorias analíticas na teoria feminista. Estudos Feministas, Florianópolis, v. 1, n. 1, p. 7-31, 1993.

HOBSBAWM, Eric. Era dos extremos: o breve século XX: 1914-1991. São Paulo: Companhia das Letras, 1995.

INFANTV. Jeannie é um gênio. Disponível em: http://infantv.com.br/infantv/?p=10891. Acesso em: 16 mar. 2020.

KAMINSKI, Leon Frederico. A revolução das mochilas: contracultura e viagens no Brasil ditatorial. Niterói. 2018. 277 f. Tese (Doutorado em História) – Programa de Pós-Graduação em História, Universidade Federal Fluminense (RJ).

KAZ, Leonel. Entrevista concedida às autoras via e-mail, em 20 de julho de 2018.

LAQUEUR, Thomas. Inventando o sexo: corpo e gênero dos gregos a Freud. Rio de Janeiro: Relume Dumará, 2001.

LEVI’S. How the bell bottom got its groove. Disponível em: https://www.levistrauss.com/2014/09/25/throwback-thursday-how-the-bell-bottom-got-its-groove/. Acesso em: 20 mar. 2020.

LINS, Regina. O livro do amor – vol. 2. Rio de Janeiro: BestSeller, 2012.

LIPOVETSKY, Gilles. Da leveza para uma civilização do ligeiro. Portugal: Edições 70, 2016.

LIPOVETSKY, Gilles. O império do efêmero: a moda e seu destino nas sociedades modernas. São Paulo: Companhia das Letras, 2009.

LOURO, Guacira Lopes (Org.). O corpo educado: pedagogias da sexualidade. Belo Horizonte: Autêntica, 2000.

MIRA, Maria Celeste. O leitor e a banca de revistas: o caso da Editora Abril. Campinas. 1997. 359 f. Tese (Doutorado em Sociologia) – Instituto de Filosofia e Ciências Humanas. Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).

NARRACCI, Camila. Franjas e sua história. Disponível em: https://mulherversusmoda. com/2016/05/15/tendencias-inverno-2016-franjas-e-sua-historia/. Acesso em: 11 mar. 2020.

PRADO, Luís André; BRAGA, João. História da moda no Brasil: das influências às autorreferências. São Paulo: Disal Editora, 2011.

PRECIADO, Beatriz. Manifesto contrassexual: práticas subversivas de identidade sexual. São Paulo: n-1 edições, 2014.

REED, Paula. 50 ícones que inspiraram a moda 1970. São Paulo: Publifolha, 2013.

ROSZAK, Theodore. A contracultura: reflexões sobre a sociedade tecnocrática e a oposição juvenil. Petrópolis: Vozes, 1972.

SAID, Edward. Orientalismo: o Oriente como invenção do Ocidente. São Paulo: Companhia das Letras, 1990.

SANT’ANNA, Denise Bernuzzi de. História da beleza no Brasil. São Paulo: Contexto, 2014.

SANTOS, Marinês Ribeiro dos. O design pop no Brasil dos anos 1970: Domesticidades e relações de gênero na revista Casa & Jardim. Florianópolis, 2010. 312 f. Tese (Doutorado Interdisciplinar em Ciências Humanas) – DCIH, Universidade Federal de Santa Catarina.

SANTOS, Marinês Ribeiro dos. Design e Gênero. In: Revista Clichê. Disponível em: http://www.revistacliche.com.br/exp/design-e-genero-marines-ribeiro/. Acesso em: 4 jun. 2016.

SAVAGE, Jon. A criação da juventude: como o conceito de teenager revolucionou o século XX. Rio de Janeiro: Rocco, 2009.

SEELING, Charlotte. Moda: o século dos estilistas (1900-1999). Colônia: Könemann, 1999.

SHOHAT, Ella; STAM, Robert. Crítica da imagem eurocêntrica: multiculturalismo e representação. São Paulo: Cosac Naify, 2006.

STALDER, Erika. Moda: um curso prático e essencial. São Paulo: Marco Zero, 2009.

STEVENSON, Nj. Cronologia da moda. Rio de Janeiro: Zahar, 2012.

STURKEN, Marita; CARTWRIGHT, Lisa. Practices of looking: an introduction to visual culture. New York: Oxford University Press, 2009.

SUPERINTERESSANTE. Mundo de jeans. Disponível em: https://super.abril.com.br/ comportamento/mundo-de-jeans/. Acesso em: 4 mar. 2020.

VAREJÃO, Marilda. Entrevista concedida às autoras via telefone, em 30 de julho de 2018.

WHITELEY, Nigel. Pop Design: modernism to mod. United Kingdom: Design Council, 1987.

Published

2022-03-29

How to Cite

FRANÇA, M. S.; SANTOS, M. R. dos. Hippie fashion and the “do-it-yourself” practice: the “cool” youth of Pop magazine (1970s). dObra[s] – revista da Associação Brasileira de Estudos de Pesquisas em Moda, [S. l.], n. 34, p. 106–128, 2022. DOI: 10.26563/dobras.i34.1478. Disponível em: https://dobras.emnuvens.com.br/dobras/article/view/1478. Acesso em: 12 may. 2024.

Issue

Section

Dossier