A literatura de cordel como meio de divulgação da moda na Portugal do século XVIII.
DOI:
https://doi.org/10.26563/dobras.v13i28.1064Palabras clave:
Estética. Vestuário. Mulheres. Papel volante. SociabilidadesResumen
Inúmeros fatos eclodiram e representaram a tomada de novas posturas e de pensamentos durante o século XVIII. Na Europa, as portuguesas setecentistas sentiriam e até participariam, ainda que timidamente, das tais transformações que decorreram no período denominado como Século das Luzes. Durante essa época, Portugal tinha como aliada a Inglaterra, mas também recebia fortes influências da França, sobretudo nas maneiras do vestir. Por meio de análise bibliográfica, principalmente de autores como Moura, Santos e Chantal, o presente artigo relacionará moda e literatura de cordel, contribuindo para o avanço da história do traje e da moda na relação com a literatura ao compreender as mudanças sociais e estéticas sofridas em solo português por meio da imprensa de cordel. Esses papéis volantes, como condutores das transformações sociais, culturais e, principalmente, estéticas em Portugal, permitirão-nos averiguar um pouco o dia a dia das portuguesas aristocratas e como o traje e a moda inglesa e a francesa foram recebidas e difundidas no continente lusitano.Descargas
Citas
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Compendio de Theologia Moral Evangelica.... Lisboa: Regia Officina Typografica, 1776.
Defeza das Madamas a favor das suas modas.... Lisboa: Officina de António Gomes, 1792.
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Nova Sátyra ao formidável chapeo e anquinhas que apareceram no passeio do cais grande, e
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Novo entremez intitulado A receita de ser peralta ou de casquilharia por força. Lisboa: (sem
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Opio que dão os Homens e as Senhoras na cidade de Lisboa huns aos outros.... Lisboa: Officina
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Os Peraltas Castigados.... Lisboa: Officina de Domingos Gonsalves, 1786.
Queixas de Clorindo ou reprhençam amigável das modas extravagantes. Lisboa: Oficina de
Domingos Gonsalves, 1782.
Relação de huma carta escrita às Peraltas em a qual se lhe apontam os rediculos trastes de que
usão.... Lisboa: Officina de Francisco Borges de Sousa, 1787.
Testamento e ultima disposição que de seus ornatos, enfeites, e adornos fez huma França, por
causa da nova pragmática, querendo reformarse, deixar o mundo, e entrar em religião, repartindo
primeiro pelos conventos pobres as suas melhores gallas, e fazendo outras obras pias, como nelle
pode ver o fleumático leitor. Catalunha: Emprensa de Francisco Guevarz, 1751.