Vitrinas: arte versus visual merchandising
DOI:
https://doi.org/10.26563/dobras.v2i2.376Resumen
Existe, hoje, uma forte relação da arte com o Visual Merchandising (VM ), relação tão próxima como a existente entre consumidores e produtos. Surgem no marketing novas palavras, por exemplo, crossover, definida como o fenômeno de transversalidade entre disciplinas e que nas aproximações entre arte e Visual Merchandising não impõe mais uma diferença gritante, mas sim apresenta um novo espaço no qual os artistas vêem a loja, o museu e o espaço do comércio como uma fonte de renda, reunindo a arte ao mundo do glamour da moda e ao consumo. E vice-versa. O VM , que sempre criou espaços estéticos e inovadores para a moda, invade outros campos de experimentação na construção de novas organizações de sentidos que, agora, se vêem refletidos na arte, nas exposições, nas bienais, nas galerias, nos desfiles, ao expor produtos e marcas, ao pensar o percurso do espectador/consumidor nesses ambientes (...)