Picote: negócio fechado

Autores

  • Fernando Marques Penteado

DOI:

https://doi.org/10.26563/dobras.v4i8.222

Resumo

Situada em uma esfera importante, mas movediça, e existindo como uma das atividades da qual mais fazemos uso em nosso dia a dia, a prática da compra hoje, que na maioria das vezes cumprimos irrefletidamente, inibe o nosso exercício e altera drasticamente a nossa percepção de etapas e de matizes que, até há pouco tempo, entravam em jogo na hora de ir às compras – comprar nesse passado nada remoto comportava condutas e reflexões que burilavam nossas humanas e intrínsecas capacidades de negociar dentro da sofisticada malha da troca social. Hoje enormemente alteradas ou mesmo embotadas, as negociações contemporâneas ligadas
à compra deixam no obscurantismo regras e protocolos de que então fazíamos uso frequente, quer em frente de qualquer objeto que estivéssemos ansiosos por obter, quer diante dos que possuíamos e queríamos comerciar. Vou tratar aqui neste texto, içado por um inspirado ensaio de Herant Katchadourian1, de relações derivadas de atos da compra, além de aproveitar e falar sobre São Paulo e finalizar minha breve reflexão ao tocar na figura dos colecionadores, através da conversa recente que tive com Christian-Jack Heymès (...)

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Publicado

2010-01-24

Como Citar

PENTEADO, F. M. Picote: negócio fechado. dObra[s] – revista da Associação Brasileira de Estudos de Pesquisas em Moda, [S. l.], v. 4, n. 8, p. 22–25, 2010. DOI: 10.26563/dobras.v4i8.222. Disponível em: https://dobras.emnuvens.com.br/dobras/article/view/222. Acesso em: 3 dez. 2024.

Edição

Secção

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