A capacidade comunicativa do objeto anônimo

Autores

  • Pierluigi Cervelli

DOI:

https://doi.org/10.26563/dobras.v7i16.32

Palavras-chave:

design anônimo, objeto anônimo, semiótica, comunicação.

Resumo

O objetivo deste artigo é refletir sobre os objetos de design anônimo sob a perspectiva analítica da semiótica. Partindo das contribuições desenvolvidas na Itália sobre o design anônimo e sobre a história do design, especialmente por Eco (1982) e Bassi (2007), recupera a hipótese, sugerida por Eco, de que os objetos de design anônimo comunicam de forma sintética e eficaz não apenas o que fazem, mas como devem ser usados . Sustenta-se que é precisamente essa característica que distingue os objetos anônimos das produções em massa. Por fim, por meio de uma comparação entre dois objetos à primeira vista idênticos, um anônimo e uma cópia de baixa qualidade, procura-se mostrar a relação entre a configuração do objeto – as relações entre as partes que o compõem – e as comunicações de uso.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

Bassi, A. Design anonimo in Italia. Milano: Electa, 2007.

CARERI, G.; FABBRI, P. Cose d’Alessi: la felicità e la cura. In: AA.VV. Le fabbriche del design italiano: Alessi: une dynastie d’objets. Roma: Carte Segrete, 1994.

ECO, Umberto. Anche questi fenomeni debbono far parte di un panorama del design italiano:altrimenti non si capisce né cosa sia l’Italia né

cosa sia il design. In:

Eco, Umberto. Anche questi fenomeni debbono far parte di un panorama del design italiano: altrimenti non si capisce né cosa sia l’Italia né cosa sia il design. In: SARTOGO, Piero (Org.). Italian re-evolution, design in italian society in the eighties. Milano: Nava, 1982.

______. Kant e l’ornitorinco. Milano: Bompiani, 1997.

FABBRI, P. Oggetti come segni: programmi d’azione e di comunicazione. In: AA.VV. VALERIO, F. di (Org.). Contesto e identità:gli oggetti fuori e dentro i musei. Bologna: Clueb, 1999.

Istruzioni e pratiche istruite: trascrizione della relazione tenuta al convegno“Le pratiche semiotiche: la produzione e l’uso” da E|C. Rivista dell’Associazione Italiana di Studi Semiotici on-line, San Marino, n.

-12, giug. 2005.

FLOCH, J. M. Identités visuelles. Paris: Presses Universitaires de France, 1995. GREIMAS, A.J. Dell’imperfezione. Palermo: Sellerio, 1987.

MATTOZZI, A. Il senso degli oggetti tecnici. Roma: Meltemi, 2006.

Greimas, A.J. Dell’imperfezione. Palermo: Sellerio, 1987.

Mattozzi , A. Il senso degli oggetti tecnici. Roma: Meltemi, 2006,.

PARIS, T. Mass design o il potere dell’oggetto anonimo. DIID – Disegno Industriale, n. 15, giugl.-ago., p. 4-5, 2005.

Publicado

2014-10-27

Como Citar

CERVELLI, P. A capacidade comunicativa do objeto anônimo. dObra[s] – revista da Associação Brasileira de Estudos de Pesquisas em Moda, [S. l.], v. 7, n. 16, p. 57–63, 2014. DOI: 10.26563/dobras.v7i16.32. Disponível em: https://dobras.emnuvens.com.br/dobras/article/view/32. Acesso em: 21 nov. 2024.

Edição

Secção

Artigos