Moda na filosofia
DOI:
https://doi.org/10.26563/dobras.v3i5.306Abstract
Tanto a montanha-russa quanto o cinema, desde sua origem, visaram a um único propósito: entreter as massas trabalhadoras com “emoções baratas”. Mas não só. Ambos educariam a sensibilidade dessas multidões para o impacto de um mundo em rotação, um mundo móvel, impermanente, experimentado por todos na própria carne em seu cotidiano. As tais emoções baratas, que ainda hoje insistimos em nomear desse jeito, e talvez de forma inadequada, porque afinal nada revelam, seriam, a meu ver, a tradução encarnada de um mundo que avançava desembestado levando a todos de roldão e exigindo de todo mundo uma leitura bem mais complexa, menos mecanicista e, portanto, bem mais arriscada, da própria existência (...)
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