Inter-relações: Le Brésil Rive Gauche
DOI:
https://doi.org/10.26563/dobras.v6i14.53Abstract
Quem no mundo da moda não sabe o sentido da grande loja de departamentos parisiense Le Bon Marché? Estabelecimento marco da sociedade de consumo que se instalou na vida social com as mudanças de circulação dos bens e mercadorias, assim como dos modos de comercialização, esse espaço comercial foi palco de novos modos de sociabilidade e vínculos que ocuparam o espaço público, além de instâncias do privado, ao oferecer aos frequentadores terreno diverso para relações interpessoais definidoras de outros modos de construção identitárias a partir de modos de visibilidade no social. Na segunda década do século XIX, o mundo globalizado ou mundializado atinge uma circulação de produtos e marcas sem precedentes. A diferença do que se veste, de onde se compra, dos lugares que se frequenta são aspectos que fazem o sujeito ser em relação ao outro no social. Com a construção de si mesmo em relação à outridade, os paradigmas de valores do ser igual ao outro, ser distinto e as redes combinatórias dessa oposição de base vão modalizar as buscas narrativas do pertencimento do sujeito nos grupos (...)
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