Da Ninfa ao Trapeiro: o panejamento caído, entre restos de moda e rastros de Arte
DOI:
https://doi.org/10.26563/dobras.i36.1606Palavras-chave:
Ninfa, Violência, Corpo feminino, Panejamento, TrapeiroResumo
Este artigo apresenta uma leitura da Ninfa na história da arte, para pensar desdobramentos do corpo feminino e indícios humanos. Desde o pensamento de Georges Didi-Huberman, a figura mitológica da Ninfa se bifurca entre um corpo feminino e os panejamentos caídos no chão, dobrados ou amassados, desprendidos de um corpo. Refletir sobre a personagem torna-se instrumento para falar do corpo feminino impregnado de significações, o movimento do tempo e queda da Ninfa, o corpo violado ou subversivo. Do outro lado temos os panos separados do corpo, como naturezas mortas eles apodrecem no chão e testemunham histórias de violência e esquecimento.
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