Picote: a tela em branco de Carmen
DOI:
https://doi.org/10.26563/dobras.v3i5.296Resumen
Há sempre em nossas vidas um alguém para nos inquietar, impacientar, amolecer
ou fecundar, e, para nossa grande alegria, nunca nos falta aquele sujeito que nos
suspende e faz nossa existência evaporar como fumaça que cura as dores das nossas
idéias enferrujadas. Tenho no meu amigo Zé um desses sujeitos: seu codinome curto
disfarça a extensão de seu caráter e da candura com que entretece um diálogo. Seu
nome completo é José Gatti1 , um amigo educa-a-dor. E foi exatamente por eu ter
ficado em “suspenso” durante uma fala sua em um congresso que eu resolvi há pouco
procurá-lo para detalhar as lembranças que recolhi daquela comunicação. Ressalvas:
[1] tive de ser parcimonioso, dado o espaço da coluna, já que o Zé quando conversa faz
por alargar minhas fronteiras ad infinitum; [2] este texto é um recorte das intenções
que o texto de sua fala continha; e [3] ao ler este meu texto veja o Zé briosamente
falando e eu ensaiando uma notação oxalá inspirada e quiçá pouco adulterada de seu
conhecimento panorâmico.
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Citas
SHARRAD, Paul; COLLETT, Arne. Reinventing textiles. Vol. 3, Postcolonialism & Creativity. Londres: Telos Art Publishing, 2005.