Figurino: Uma aventura no backstage do Cirque du Soleil: figurinos na corda bamba!
DOI:
https://doi.org/10.26563/dobras.v5i12.90Abstract
O trabalho do Cirque du Soleil é daqueles que metem medo de ir assistir pela primeira vez, afinal, somos “gente de teatro”, e nosso maior dramaturgo deixava bem claro que “toda unanimidade é burra”. O autor Nilton Bonder, em seu espetáculo filosófico A alma imoral, provoca a reflexão da plateia quando a protagonista diz que “a unanimidade expressa uma acomodação à verdade absoluta que é insuportável à vida e que tem grande potencial destrutivo”. O tema também é a principal questão do famoso filme de Sidney Lumet 12 homens e uma sentença, como bem lembrou o jornalista Alessandro Martins.1 Ou seja, são no mínimo suspeitos todos os comentários positivos que ouvimos sobre as produções da trupe internacional. Conferimos algumas apresentações pela TV nos canais a cabo... No Natal, ganhamos um DVD do Cirque daquela tia que sabe que trabalhamos com teatro... Somos convidados por aqueles amigos que não gostam de teatro para assistirmos juntos ao Alegria, afinal, “não é bem assim”... (e olha que isso foi há muitos anos, antes do impressionante sucesso de “Para nooooossa alegria!”) Por fim, somos bombardeados pela mídia, em outdoors, propagandas, entrevistas etc. etc. etc. (...)
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